Woopra

quinta-feira, 10 de abril de 2014

já que esse espaço é meu, eu posso dizer o que quiser

vou escrever sobre você que tem ocupado minha mente todo esse tempo e que carrego dentro de mim parte nossa, dna teu e fruto de todo nosso amor.

é tempo de se reservar, garoto. Hoje não somos mais os mesmos, teus amigos tão pouco se fudendo pra ti, muita coisa ta errada, continua errada, vai continuar errante enquanto você não se cortar, sofrer de dor e deixar sangrar; deixa o mar correr, teu medo é tão visível que da pra saber exatamente o tamanho que tens e mesmo com essa pequenez tão visível ainda te amo e quero te ajudar é o que todo D-us faria se tivesse a oportunidade de passar por um buraco tão estreito dentro dessa pequenez toda que não tem mais cabimento e tu ta ficando tão doido que nem tu tem a ciência do que deseja ser, garoto, estamos envelhecendo. Cuida!

Agora eu:
Hoje tenho audácia suficiente e moral pra levantar guerra contra o mundo todo. Sangrei pra caralho durante toda a porra da minha vida e agora es-tou forte e sei que sou do tamanho dos meus sonhos e meus sonhos continuam sendo aqueles mesmos aqueles que tu acha grande demais pra ti e que em um estalar de dedos posso realizá-los pq são sonhos pequenos perto da minha coragem e tenho todos os D-uses a meu favor, medo non me alcança... non me alcança.
-só pra constar-

"Você secou, seus olhos insones secaram
Não veem brotar a relva que cresce livre e verde longe da tua cegueira
Seus ouvidos se fecharam a qualquer música, a qualquer som
Nem o bem, nem o mal pensam em ti, ninguém te escolhe
Você pisa na terra, mas não a sente, apenas pisa
Apenas vaga sobre o planeta, e já nem ouve as teclas do teu piano
Você está tão mirrado que nem o diabo te ambiciona, não tem alma
Você é o oco, do oco, do oco, do sem fim do mundo.
O que é teu já tá guardado
Não sou eu quem vou lhe dar
(...)
Eu posso engolir você, só pra cuspir depois
Minha fome é matéria que você não alcança
Desde o leite do peito de minha mãe
Até o sem fim dos versos, versos, versos
Que brotam do poeta em toda poesia
Sob a luz da lua que deita na palma da inspiração de Caymmi
Se choro, quando choro, e minha lágrima cai
É pra regar o capim que alimenta a vida
Chorando eu refaço as nascentes que você secou
Se desejo, o meu desejo faz subir marés de sal e sortilégio
Vivo de cara pra o vento na chuva, e quero me molhar
O terço de Fátima e o cordão de Gandhi cruzam o meu peito
Sou como a haste fina, que qualquer brisa verga, mas nenhuma espada corta

Não mexe comigo, que eu não ando só."

Um comentário: