Woopra

sábado, 12 de abril de 2014

quinta-feira, 10 de abril de 2014

já que esse espaço é meu, eu posso dizer o que quiser

vou escrever sobre você que tem ocupado minha mente todo esse tempo e que carrego dentro de mim parte nossa, dna teu e fruto de todo nosso amor.

é tempo de se reservar, garoto. Hoje não somos mais os mesmos, teus amigos tão pouco se fudendo pra ti, muita coisa ta errada, continua errada, vai continuar errante enquanto você não se cortar, sofrer de dor e deixar sangrar; deixa o mar correr, teu medo é tão visível que da pra saber exatamente o tamanho que tens e mesmo com essa pequenez tão visível ainda te amo e quero te ajudar é o que todo D-us faria se tivesse a oportunidade de passar por um buraco tão estreito dentro dessa pequenez toda que não tem mais cabimento e tu ta ficando tão doido que nem tu tem a ciência do que deseja ser, garoto, estamos envelhecendo. Cuida!

Agora eu:
Hoje tenho audácia suficiente e moral pra levantar guerra contra o mundo todo. Sangrei pra caralho durante toda a porra da minha vida e agora es-tou forte e sei que sou do tamanho dos meus sonhos e meus sonhos continuam sendo aqueles mesmos aqueles que tu acha grande demais pra ti e que em um estalar de dedos posso realizá-los pq são sonhos pequenos perto da minha coragem e tenho todos os D-uses a meu favor, medo non me alcança... non me alcança.
-só pra constar-

"Você secou, seus olhos insones secaram
Não veem brotar a relva que cresce livre e verde longe da tua cegueira
Seus ouvidos se fecharam a qualquer música, a qualquer som
Nem o bem, nem o mal pensam em ti, ninguém te escolhe
Você pisa na terra, mas não a sente, apenas pisa
Apenas vaga sobre o planeta, e já nem ouve as teclas do teu piano
Você está tão mirrado que nem o diabo te ambiciona, não tem alma
Você é o oco, do oco, do oco, do sem fim do mundo.
O que é teu já tá guardado
Não sou eu quem vou lhe dar
(...)
Eu posso engolir você, só pra cuspir depois
Minha fome é matéria que você não alcança
Desde o leite do peito de minha mãe
Até o sem fim dos versos, versos, versos
Que brotam do poeta em toda poesia
Sob a luz da lua que deita na palma da inspiração de Caymmi
Se choro, quando choro, e minha lágrima cai
É pra regar o capim que alimenta a vida
Chorando eu refaço as nascentes que você secou
Se desejo, o meu desejo faz subir marés de sal e sortilégio
Vivo de cara pra o vento na chuva, e quero me molhar
O terço de Fátima e o cordão de Gandhi cruzam o meu peito
Sou como a haste fina, que qualquer brisa verga, mas nenhuma espada corta

Não mexe comigo, que eu não ando só."

terça-feira, 14 de agosto de 2012

revelação importante pra pessoa errada

Éris chegou em forma de sonho lúcido e disse que "apesar de todo o Caos, a música é transcendental e transcendental se assemelha muito ao Caos nessa vida inútil que vocês levam", enfim, ela melou pra caralho lá, chegando toda desgalgada com uns mi-mi-misssss falando do "absurdo que são essas músicas que nego junta tudo saindo de um só buraco, sinistro", bom, não vou ficar aqui dizendo tudo o que ela me disse, até por que não lembro tudo, eu só sei que depois de um monte de blá blá blá, ela finalmente soltou , me olhando desconfiadiiiiinha, que "a música transcendental é trepada de instrumentos saindo cada um de um ângulo, altura e espaço diferentes" formando uma parada tipo uma árvore, em formato da sequência de Fibonacci. E foi isso que entendi.

terça-feira, 26 de junho de 2012

On the tunnel of love.

Oh! Meu Amor, você chegou com as boas novas e fiquei tão feliz em te ver.
Me pegou de surpresa, nunca te vi de tão perto com a face tão iluminada, com um sorriso tão gritante... então peguei no seu rosto, toquei no seu sinal que fica perto da boca, escorreguei pelo seu corpo e cheguei até a sua mão. Você viu aquele horizonte?
- Vou fazer um café pra gente.
Nossa, está tão difícil de tirar a sujeira das nossas xícaras.
A sujeira saiu depois de muita força pra esfregar e o café ficou maravilhoso.
Infelizmente você não estava mais lá me esperando quando voltei.
Meu Bem, eu sei o que você veio fazer aqui.
Me disse involuntariamente, na "prática", o que sempre me diz.
Você chegou com as boas novas.
Fiquei tão feliz.
Me pegou de surpresa.
Olhamos o horizonte.
Te senti.
Da próxima vez não haverá café maravilhoso.
Nem sujeira, consequentemente.
Nem sujeira, nem café.

domingo, 15 de abril de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012

N+S

E foi justamente você que despertou o que eu tinha até esquecido que existia. Foi-se o tempo da imundície dos amores falsos onde eu me parecia contaminada e igualmente suja aos falsos poetas e inclusive os que se achavam deuses audaciosos por vomitar na cara Dele.
Agora é impossível medir a velocidade, unidades de potência, unidades de pressão, energia, densidade e finalmente a unidade de capacidade, aquela que foi criada pra medir o volume que ocupam os líquidos dentro de um recipiente. Não faz diferença quando nos misturamos Cosmos adentro. Vivemos nossos atos poético-terroristas do Amor-Louco e sinto tudo chamejando bem debaixo de minha fuça fazendo fritar meu cérebro em miúdos afetando todo o sistema nervoso até chegar à um orgasmo que me faz sentir que é o fim da linha. Sem medidas, não faz diferença. Agora caminhamos juntos e estamos vivenciando de fato essa magia há tanto tempo deixada de lado que nos fazem raros... e como raros, tão atraentes um ao outro...
Os pequenos Deuses serão sempre seus oponentes, você nunca viverá em paz se eles continuarem te habitando.